sábado, 12 de dezembro de 2009

Pense como um designer

Por: Carlos Henrique Vilela

O
Garr Reynolds, postou algumas dicas muito interessantes sobre como pensar como um designer. Esse modelo mental, segundo ele, pode ser fantástico para todos nós, seja qual for a profissão. Não tem nada a ver com o desenvolvimento de formas ou tornar as coisas mais bonitas – apesar de ajudar muito nisso. Esse tipo de raciocínio tem mais a ver com resolver qualquer tipo de problema.

Achei bem interessante, pois são dicas que poderiam muito bem se chamar “pense como um planejador". A dinâmica é parecida.

Vamos lá...

1 – Aceite as limitações:
Limitações e restrições são algo maravilhoso e nos levam a soluções mais criativas e engenhosas, que sem limites nunca seriam criadas ou descobertas. A questão é: como resolver um determinado problema com os recursos e tempo que você tem?

2 – Pratique a restrição:
Qualquer pessoa pode complicar e adicionar algo mais. Porém, é necessário ter muita disciplina mental e força de vontade para fazer as escolhas mais difíceis sobre o que incluir e o que excluir. O genial está, geralmente,no que você omite ou deixa de fora.

3 – Tenha um pensamento de iniciante:
Como diz o velho ditado, na mente de um especialista há poucas possibilidades, mas, na mente de um iniciante, o mundo está escancarado. Os designers entendem a necessidade de correr riscos, especialmente durante o início da exploração do problema. Eles não tem medo de quebrar as convenções. Bons designers tem a mente aberta e confortável com a ambigüidade no início do processo. É assim que as descobertas são feitas.

4 – Deixe seu ego de lado logo na entrada:
O que importa não é você, mas eles (seu público, pacientes, alunos, etc.). Olhe o problema do ponto de vista deles – se coloque no lugar deles. Não é uma coisa fácil. Exige uma quantidade enorme de empatia. Portanto, entre em contato com seu lado empático – uma habilidade pouco valorizada, mas que pode ser um diferencial enorme e a chave para entender o problema verdadeiramente.

5 – Foque na experiência do design:
O que importa não é a coisa em si, mas a experiência dessa coisa. Tem muito a ver com a dica anterior – se coloque no lugar deles. Como as pessoas interagem com a sua solução? Lembre-se que a maior parte do design tem um componente emocional. Muitas vezes esse é o componente mais forte – apesar dos usuários não saberem disso. Nunca seja negligente com o aspecto emocional das suas soluções.

6 – Torne-se um grande contador de estórias:
Geralmente, não é só o design – ou a solução para o problema - que é importante, mas sim a estória ao seu redor. Qual o significado da solução? Pratique ilustrando o significado das suas soluções, tanto verbalmente como visualmente. Comece com o geral e vá se aproximando dos detalhes, retorne para nos lembrar do tema ou conceito central, e então volte de novo para iluminar melhores os detalhes.

7 – Pense em comunicação, não em decoração:
O Design – até mesmo gráfico – não é beleza. Design não é estética, apesar deste ser um elemento importante. Mais do que qualquer coisa, o design é resolver problemas ou tornar a situação um pouco melhor do que antes. Design não é arte, apesar de haver arte no design.

8 – Tenha obsessão por ideias, não por ferramentas:
Ferramentas são importantes e necessárias, mas elas vão e vem com novas ferramentas que vão surgindo. Seja obcecado, portanto, por ideias. Apesar da maioria das ferramentas serem efêmeras, algumas das melhores ferramentas são um lápis e um pedaço de papel. Essas são, provavelmente, as mais úteis – especialmente no estágio do pensamento – pois são as mais diretas. Um bom conselho é ser análogo no início, com as ferramentas mais simples possíveis.

9 - Clarifique a sua intenção:
Design tem a ver com escolhas e intenções, não é nada acidental. o Design é um processo. O usuário final provavelmente não perceberá o design de alguma coisa. Acaba parecendo que é algo que simplesmente funciona, supondo que eles pensam sobre tudo isso, mas a facilidade de uso (ou de entendimento) não é acidental. É o resultado de escolhas e decisões cuidadosas.

10 - Aprimore sua visão e curiosidade e aprenda com as lições ao seu redor:
Bons designers são habilidosos em notar e observar. Eles são capazes de ver tanto a imagem mais ampla como os detalhes do mundo ao seu redor. Os humanos sempre buscam padrões naturais. Esteja atento ao que você e os outros buscam. O design é um modelo mental. Você é criativo, prático, racional, analítico e passional. Alimente essas aptidões.

11 – Aprenda todas as regras e saiba quando e porque quebrá-las:
Ao longo dos séculos, aqueles que vieram antes de nós estabeleceram diretrizes úteis e necessárias – geralmente chamadas de regras ou leis, e é importante conhecê-las. No entanto, algumas podem e devem ser quebradas de vez em quando, mas é preciso saber o porquê.

fonte: http://www.chmkt.com.br

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

O que é ser designer?

Situações que você se pega fazendo e nem percebe, outras são tomadas de decisões conscientes que fazemos em prol da profissão, mas temos que concordar que todos estamos enquadrados… confiram:

* ter o despertador avisar a hora de ir dormir, e não a hora de acordar;
* ter uma diéta a base de café, Coca-Cola e RedBull;
* ter fones de ouvidos quase implantados na sua cabeça;
* tomar café da manhã, almoço e janta ao mesmo tempo;
* ter os amigos dizerem “Que bonito isso!” mas não entenderem o conceito;
* refazer um job pois ninguém entendeu o conceito;
* ter mais fotos de coisas do que de sua família;
* saber usar o Photoshop, Illustrator, InDesign e Dreamweaver mas não entender como rodar o Excel;
* comprar revistas de R$ 50 mas não ter tempo de ler;
* não conseguir olhar para qualquer coisa gráfica sem tentar melhorá-la na sua cabeça;
* não conseguir andar pelo shopping sem criticar embalagens de produtos;
* ouvir sua vó lhe apresentar orgulhosamente como “artista” para amigos;
* sua mãe achar que você trabalha com computadores;
* ser confundido como “técnico em informática” pois “você passa muito tempo na frente daquele tal computador”;
* cobrar o cliente constantemente o briefing e materiais para não estourar o cronograma;
* cliente demorar para enviar o briefing e materiais e depois reclamar que você está estourando o cronograma;
* terminar o projeto após 3 meses e 20 rodadas de aprovação para o cliente dizer “não sei…acho que não ficou muito legal”;
* passar metade do projeto convencendo o cliente que você sabe o que está fazendo;
* passar a outra metade do projeto explicando ao cliente que você está cobrando pelo seu conhecimento;
* ter alguém dizer “Meu sobrinho também faz dizáin“. E quando questionado sobre em qual período ele se encontra, escutar um “Tá terminando o Ensino Médio”;
* acordar se sentido um “garoto de programa” pensando em duas coisas: 1) você precisa parar com isso. 2) você precisa cobrar mais caro por isso;
* passar metade da vida falando pra todo mundo que “logomarca” não existe;
* desistir de ensinar a todo mundo que “logomarca” não existe;
* estranhar aquela luz amarela no céu quando você finalmente sai de casa durante o dia;
* ter que explicar a um cliente que uma gráfica não imprime uma imagem JPG com resolução de 72dpi e em RGB para fazer um outdoor;
* ter que explicar ao cliente o que é JPG, dpi, RGB e “cêmique“;
* ter que explicar que Pantone não é aquele pão com frutas cristalizadas que vendem no natal;
* acordar dia após dia, sabendo que essas coisas nunca vão mudar e mesmo assim pensar: “Eu não me vejo fazendo nada melhor na vida. Amo tudo isso”

Texto: Canha

Fonte: Design Blog

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

noûs

[Gr., 'pensamento'.] S. m. Hist. Filos. 1. Segundo Anaxágoras (v. anaxagórico) a inteligência, o princípio ordenador e controlador do mundo.

CITAÇÃO: Autor desconhecido.

'Coisas que aprendi na vida até agora'.. (reflexões)..

"Aprendi que não importa quanto eu me importe,
algumas pessoas simplesmente não importam."

Por que o Martelo?

O símbolo do martelo não foi escolhido para representar um tribunal, mas sim uma análise isenta, que não elimina a martelada, se necessário.


Em meados de 2007, a DZ1 Comunicação em parceria com a Sebastiany, fizeram um estudo para a criação da identidade visual da agência. Na primeira apresentação, muitos estavam envolvidos na aprovação da marca, o que categoricamente, foi apresentado o martelo como símbolo para a marca da empresa. Fui o único que aprovou ao bater o olho, pois compreendia o significado simbólico e como poderia apresentar a marca para o mercado, porem, como muitas vezes em nossa vida, não pude decidir sozinho, e a não aprovação deste símbolo, foi vencido pela maioria.

Resisti, gesticulei... enfim, foi em vão, o martelo não seria aprovado. Até aí, tudo bem, a empresa que estava criando a marca, com certeza iria encontrar uma segunda solução, e encontrou! (vide logotipo da DZ1). A marca ficou excelente, mas desde então, fiquei com a tal pulga atrás da orelha, me indagando. Por que não o martelo?

O martelo é uma das ferramentas mais primitivas já confeccionada pelo homem, e se você quiser saber mais sobre este instrumento de trabalho, que inclusive está presente em nosso dia a dia, recomendo a leitura da terminologia na Wiki.

Bom, e quem nunca usou a expressão:
E aí, VAMOS BATER O MARTELO!?

Esta sempre foi uma das minhas frases nos momentos de descontração na hora de conquistar uma conta de um cliente, assinar um contrato, enfim, o martelo sempre foi símbolo para meus negócios e a Sebastiany captou isso, talvez na época o briefing não tenha sido 'bem passado' pelo restante da equipe que reprovou o "martelinho".

Quase três anos mais tarde, notei a necessidade de ativar o martelo, inclusive veicular ele, vinculado com a marca DZ1. Pedido aprovado com sucesso pelo especialista em brading.

E não é pra menos, um símbolo tão simples, mas tão cheio de significado. O mais interessante, são alguns aspectos simbólicos que o martelo representa, para chegar a tal descoberta, recomendo um dicionário de símbolos mais próximo, contanto que pondere e equilibre tudo o que irá ler, pois o estudo da simbologia requer uma certa prática.

O significado das cores índigo, violeta e roxo

Estas cores têm um profundo efeito sobre a mente e são utilizadas pelos psiquiatras para acalmar e tranqüilizar os pacientes que sofrem problemas mentais e nervosos.

Ditas cores equilibram a mente e ajudam a transformar as obsessões e os medos.

O índigo é uma cor muito poderosa para a psíque. Está associado com o funcionamento do cérebro e é um estimulante para a imaginação e a intuição. Também é um forte sedante.

O violeta e o roxo são cores de transformação do mais alto nível espiritual e mental, capazes de combater os medos e contribuir para a paz. Elas têm um efeito de limpeza para os transtornos emocionais. Também nos conectam com os impulsos musicais e artísticos, o mistério, a sensibilidade, a beleza e os grandes ideais - inspirando-nos sensibilidade, espiritualidade e compaixão.

O violeta pode exercer fortes influências. No entanto, as pessoa que se sentem atraídas por ele devem ter cuidado para não se deixar levar e viver num mundo de fantasia.

A cor roxa está asociada com a proteção psíquica.

Estas cores estão associadas aos signos de Peixes, Aquário e Sagitário.

Palavras chaves do índigo, violeta e roxo:

"sabedoria, criatividade, independência, dignidade, serenidade, mudança, transgressão."

fonte: Significado de los colores.

JOB. Moleskine da DZ1?


Cliente: DZ1 Comunicação.
Criação: Cardoso Jr, Livia Isoppo e Fernando Rei Pires.
Peça: Bloco de anotações.
Data: 2009.

CITAÇÃO: Abraham Lincoln.

Eu lembro o que disse no meu primeiro dia de aula...
"ando devagar, mas nunca ando para trás"
Abraham Lincoln.

CLICK. A cordilheira dos Andes

Visto da janela de um avião e clicado com uma daqueles cybershot que todo mundo tem... http://flic.kr/p/4HwzZf

Mais fotos? Acesse: www.flickr.com/photos/cardosojr

CLICK. Eu funciono melhor a noite.

Presto esta homenagem à minha grande companheira de trabalho e inspiração, a Lua.
http://flic.kr/p/4HzUjG

Mais fotos? acesse: www.flickr.com/photos/cardosojr

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

JOB. Criação de anúncios para Raiola

Este job para a Irmãos Raiola, (cliente da DZ1 Comunicação desde 2005) teve como briefing a criação de peças para veiculação na revista Clube Gourmet do Wallmart. Nosso desafio foi destacar os selecionados produtos em questão, com foco no azeite italiano. Usamos como linha de conceito, a completa linha de produtos que o cliente pode encontrar acessando site, Resultado e ótima visibilidade da marca e seus produtos que já estão no mercado desde 1938.



Cliente: Irmãos Raiola & Cia Ltda.
Criação: DZ1 Comunicação (Cardoso Jr e Fernando Rei Pires).
Peça: Anúncio para revista Clube Gourmet do Grupo Wallmart.
Data: 2009.